Toda vez que eu abro meu coração, toda vez que eu me permito sentir algo e deixo alguém entrar na minha vida, algo dói, algo fica ferido dentro de mim, eu nunca saí ilesa, e acho que nunca vou sair. Talvez amar também seja sobre ficar vulnerável.
Amar talvez seja isso, um parto. Algo que faz nascer, que traz vida e luz, mas não sem antes me fazer gritar, sentir com todos os músculos a dor de partir, de ser deixada, de ser dois, e em algum momento voltar a ser um só.